O ritmo da minha poesia
Se embala no dançar da minha vida
As vezes lenta, num cismar vagaroso
Minha poesia se lança nesse mar jocoso
Outras vezes
Rápida
Matreira
Metida
Ela se joga
Se torna sentida
As vezes alegre, ela canta alegrias
As vezes triste, a chorar as feridas
Ela trilha seu passo, sem caminho
Sem saber como termina
Sem prever o seu destino
Uma a uma as palavras vão saindo
Verso por verso sua forma vem surgindo
E devagar vai se esvaindo
E ela chora, ao me ver sorrindo
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