Versos calham,
Vão e voltam,
Entram e saem.
Minha vida?
Avacalha.
Se esvai.
Meu relógio?
Nunca falha.
Sempre atrás.
Meu refúgio?
Num barraco,
Se desfaz.
A alegria?
Tão vadia.
Só me trai.
A tristeza?
Mais que eu tente,
Não se vai.
Vira o dia,
Muda o ano,
Nada mais.
Derramo aqui pensamentos, sentimentos, e opiniões dispostos em pobres, mas, singelos versos. Gostaria (mas não tenho o dom) de lançar versos um tanto quanto mais domados, adestrados, reclusos em técnicas, métricas, rimas, e ritmos. Mas, após muito tentar, cheguei a conclusão de que minha inspiração é selvagem e não sabe de regras literárias "FIEL A SUA LEI DE CADA INSTANTE"
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Poema triste
Retorno à poesia como quem retorna a um túmulo,
D'alguém querido, um ente outrora próximo.
Retorno à poesia com muito esforço,
Com um relutar latente, me achando louco.
Retorno à poesia como um cão teimoso,
Com latir vazio, ao rosnar no estio
Retorno à poesia por caminhos negros,
Por viélas esmas, por um labirinto.
Retorno pois dela me sinto,
E ela está em mim,
Quando rio,
Quando choro,
Quando minto.
Ela está no meus olhos, que enxergam o mundo,
Está nos ouvidos que ouvem o passar dos segundos,
Está na minha pele, em corpo moribundo.
Ela não retorna, por que é.
Está, e não vai,
Nem se quiser.
E eu retorno
Aos poucos,
Por pouco,
Por poucos,
Por outros,
Por mim.
D'alguém querido, um ente outrora próximo.
Retorno à poesia com muito esforço,
Com um relutar latente, me achando louco.
Retorno à poesia como um cão teimoso,
Com latir vazio, ao rosnar no estio
Retorno à poesia por caminhos negros,
Por viélas esmas, por um labirinto.
Retorno pois dela me sinto,
E ela está em mim,
Quando rio,
Quando choro,
Quando minto.
Ela está no meus olhos, que enxergam o mundo,
Está nos ouvidos que ouvem o passar dos segundos,
Está na minha pele, em corpo moribundo.
Ela não retorna, por que é.
Está, e não vai,
Nem se quiser.
E eu retorno
Aos poucos,
Por pouco,
Por poucos,
Por outros,
Por mim.
Domingo
A calma felicidade num domingo à toa
O canto dos passáros ao sol radiante
A beleza que brilha do casal passante
Uma bela canção no fundo ecoa
Na simples casa de família unida
No cochilar tranquilo da avó querida
Ou quem sabe o riso no rosto da infante
Ou talvez a força do amor incessante
Me sinto em paz em estar junto
Me recarrego, rio, me refaço e canto
E a esmo comigo, as vezes pergunto
Se felicidade eu vou ter nesse tanto
A família é bela,
Brinca,
Sofre,
Rí,
E chora.
A tarde é curta,
O domingo vai embora.
Acabou.
O canto dos passáros ao sol radiante
A beleza que brilha do casal passante
Uma bela canção no fundo ecoa
Na simples casa de família unida
No cochilar tranquilo da avó querida
Ou quem sabe o riso no rosto da infante
Ou talvez a força do amor incessante
Me sinto em paz em estar junto
Me recarrego, rio, me refaço e canto
E a esmo comigo, as vezes pergunto
Se felicidade eu vou ter nesse tanto
A família é bela,
Brinca,
Sofre,
Rí,
E chora.
A tarde é curta,
O domingo vai embora.
Acabou.
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